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"Muitos pacientes jovens que estão falecendo não têm hipertensão ou diabetes, mas têm obesidade", enfatiza médico Werley Peres
A úlitma Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas, por Inquérito Telefônico (Vigitel), aponta que Cuiabá é a Capital mais obesa do Brasil, com 55% da população acima do peso e 23% obesa. De acordo com o Ministério da Saúde, esse número só vem aumentando nos últimos anos. “Sim, a obesidade é um fator preponderante na questão da letalidade e mortalidade e está colaborando significativamente para essa doença”, assinalou Peres.
O médico lembra que a hipertensão e o diabetes geralmente estão relacionados à obesidade, Assim, as pessoas com excesso de peso e obesas devem redobrar os cuidados e o controle da alimentação em meio a essa pandemia. Mesmo porque a obesidade é uma doença crônica que causa inflamação, dificultando as defesas do organismo dos pacientes ao vírus.
Como é um vírus novo, ele explica que até os especialistas ainda não têm certeza de nada. “É aquela velha história: nós estamos aprendendo a trocar o pneu do carro com ele andando. É o que a gente está vivendo, vivendo uma pandemia, tentando dar tratamento, estudando ao mesmo tempo e esperando a ciência dar as respostas”.
"É aquela velha história: nós estamos aprendendo a trocar o pneu do carro com ele andando", diz Peres
Para a Organização Mundial da Saúde, a pessoa é considerada obesa quando seu Índice de Massa Corporal (IMC) é maior ou igual a 30 kg/m2 e a faixa de peso normal varia entre 18,5 e 24,9 kg/m2. Os indivíduos que possuem IMC entre 25 e 29,9 kg/m2 são diagnosticados com sobrepeso e já podem ter alguns prejuízos com o excesso de gordura.
Cálculo IMC
O índice é calculado da seguinte maneira: divide-se o peso do paciente pela sua altura elevada ao quadrado.
FONTE: REPÓRTER MT
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