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Foto: Polícia Civil |
Isabele foi morta supostamente por um tiro acidental disparado pela amiga, também de 14 anos.
Todas as pessoas intimadas pela Polícia Civil compareceram no local, com exceção da adolescente que fez o disparo. A defesa da dela protocolou um pedido na tarde de segunda-feira (17) informando que ela não participaria da reconstituição, pois não tinha condições psicológicas.
A menina foi representada por uma pessoa que tinha estatura e pesos compatíveis.
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Foto: Divulgação |
A reprodução também contou com um grupo de 41 profissionais entre investigadores, escrivães, delegados e peritos.
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Foto: Instagram/Reprodução |
O advogado da família da adolescente que efetuou o disparo, Rodrigo Pouso, contou que o pai da suspeita do tiro acidental estava na parte inferior e pediu para que a filha guardasse a arma no andar superior, onde estava Isabele.
A adolescente pegou o case – uma maleta onde estavam duas armas – e subiu obedecendo ao pai. Apesar de estar guardada, a arma estava carregada.
Segundo o advogado, uma das armas caiu no chão e a adolescente tentou pegar, mas se desequilibrou ao levantar e o objeto acabou disparando.
A menina negou que brincava com a arma ou que tentou mostrar o objeto para a amiga.
No entanto, um Laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) aponta que a pessoa que matou Isabele Ramos estava com a arma apontada para o rosto da vítima, a uma distância que pode variar entre 20 e 30 cm, e a 1,44m de altura. O laudo é assinado pelo perito criminal Thiago José Resplande Lima, no dia 7 de agosto
Conforme o documento da Politec, Isabele estava no banheiro da suíte na parte superior da casa da amiga.
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Amigos e familiares da adolescente Isabele Ramos, de 14 anos, deixaram flores, homenagens e bichos de pelúcia na calçada da casa onde o caso aconteceu — Foto: Arquivo pessoal |
Laudo de balística da Politec atesta que o tiro que matou Isabele Ramos não foi disparado acidentalmente.
Praticante de tiro
As duas famílias, a da adolescente que disparou, e a do namorado dela praticam tiro esportivo.
A Federação de Tiro de Mato Grosso (FTMT) disse que a adolescente que matou a amiga é praticante de tiro esportivo há pelo menos três anos.
Segundo a federação, o pai e a menina participavam das aulas e de campeonatos há três anos. Os nomes deles constam nos grupos, chamados 'squads', que participavam das competições da FTMT.
Outros membros da família também participavam desses grupos e praticam o esporte.
O advogado da família contestou a informação e afirmou que a adolescente praticava o esporte há apenas três meses.
FONTE: G1 MT
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